Data de postagem: Mar 04, 2015 5:2:9 PM
Pela passagem do Dia Internacional da Mulher, a ASSERS homenageia todas as mulheres com as palavras da Reitora da Universidade de Mogi das Cruzes, Regina Coeli Bezerra de Melo:
Foi no fim da década de 1970 que as mulheres começaram a enfrentar o mercado de trabalho e conquistar o mundo. Muito mais do que poder realizar atividades nunca antes imaginadas, pois seu papel, até então, resumia-se exclusivamente a cuidar da casa, dos filhos e do marido, a revolução feminina proporcionou algo importante. Foi quando elas saíram do jugo do pai, irmãos, marido e até filhos, e se enxergaram de maneira diferente. Passaram a decidir sobre o seu futuro: estudar, trabalhar, casar ou não casar, ter filhos ou não.
Desde então, brilham também em carreiras universitárias ao cursarem graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado. Temos bons exemplos da participação feminina na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). A reitoria e a vice-reitoria são geridas por mulheres. Para se ter uma ideia, elas são a maioria nos cursos de graduação no campus de Mogi das Cruzes. Na soma do número de funcionários, o resultado também é equilibrado.Mas nem de longe esta questão deve ser tratada como uma Guerra dos Sexos. Muito pelo contrário, são conquistas pelas quais nos orgulhamos, afinal, somos múltiplas. A mulher quer ser excelente profissional, boa esposa/namorada, mãe impecável e estar sempre bonita. Mas isto não significa, de maneira nenhuma, que queremos ou devemos competir com os homens, cada um tem o seu espaço.Com jogo de cintura, sensibilidade e versatilidade, vamos driblando todos os dilemas que se apresentam em nossa rotina. Ainda há muito a buscar, um longo caminho a percorrer.No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, vale ressaltar: não somos vítimas. Cada uma de nós escreve a sua história e o seu destino. Temos grandes exemplos: Irmã Dulce, a religiosa; Joana Darc, a guerreira e a santa; Marie Curie, a primeira mulher da ciência a ganhar o Nobel; Luiza Trajano, expert nos negócios; Golda Meir, a líder com sensibilidade; e Simone de Beauvoir, a lutadora pelos direitos iguais. Então, não pensem em nós como mulheres apenas, mas como pessoas que querem espaço e buscam respeito, estabilidade e felicidade.