Data de postagem: Jan 31, 2021 9:14:46 PM
Em 17 de janeiro de 2018, a portaria n. 33 do MEC, publicada no Diário Oficial da União tornou obrigatória para todas as escolas de ensino básico do país, públicas ou privadas, o uso do nome social de alunos trans nos registros escolares.
No dia 1º de Março de 2018, o Supremo Tribunal Federal determinou que pessoas transgêneros têm o direito de alterar, em cartório, o nome e registro de sexo. Essa ação promove maior inclusão social e visa diminuir o preconceito sofrido pela comunidade trans.
Um direito básico
Em 2015, a Universidade Federal de Pernambuco lançou a campanha #MeuNomeImporta. O seu principal objetivo era combater à discriminação acadêmica a respeito do nome social de transexuais e travestis.
Em 2004, o Ministério da Saúde criou o Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado no dia 29 de janeiro. Isso aconteceu após divulgação da campanha "Travesti e Respeito", que reconhecia a dignidade dessa população.
Conquistas alcançadas através das lutas pela igualdade de direito
Existe um estudo que comprova que, apenas em 2017, ocorreram 179 assassinatos de travestis ou transexuais, o maior índice de homicídios relacionados à transfobia em 10 anos. Isso significa que, a cada 48 horas, uma pessoa trans foi morta no país.
Apesar de algumas conquistas já terem sido alcançadas ainda há muita discriminação, preconceito e violência contra a população trans. Devemos, como profissionais da educação, criar condições para que em nossas escolas nenhum tipo de preconceito seja desenvolvido.
Compartilhamos em nossas mídias a defesa de uma educação que possibilite uma sociedade com igualdade de direitos, sem preconceitos e isso implica também na luta, na defesa, de uma sociedade sem transfobia.
Semana da Visibilidade Trans